domingo, 19 de setembro de 2010

Como não errar nas eleições!

Partindo da idéia de que os jovens não podem se envolver na politica pois não possuem entendimento, nem experiencia no assunto é uma coisa que precisamos banir da nossa sociedade. Mesmo nos anos de ditadura militar, os jovens iam as ruas, brigar por um ideal, por um mundo melhor, mesmo que aquilo que eles desejassem fosse o melhor, pelo menos iam as ruas defender seus ideias. E hoje? Como estamos nós jovens, será que acostumados com o mundo em que vivemos, que ao olharmos a violencia que beira a nossa casa, pensamos "ufa, ainda bem que não é comigo"?
Estamos chegando a mais uma eleição e como estamos avaliando nossos candidatos, será que pela simpatia, ou será por algo em troca, aliás infelizmente muitos desempregados aproveitam essa temporada de empregos faceis com a promesso de um futuro promissor, em troca apenas do voto. Mas voltando ao assunto de como escolhermos nossos candidatos, é importante conhecermos o passado do pessoa em questão, verificar como foi até então sua indole. Quais projetos defende, e o que pensa. E pensando no lado da educação, como é facil identificar o mar de mentiras que os politicos prometem quando estamos do lado de cá da educação. quando começamos a conhecer o mundo que por dentro dos muros da escola. Em uma discussão essa semana em sala de aula, acabei me excedendo pois vejo alguns colegas de curso tão apáticos em relação ao curso que estão iniciando, muitos podem ser por conhecerem tão bem seu cotidiano e que infelizmente acabaram optando por serem mais um no meio da multidão. Mas como disse pra minha professora, tenho plena consciencia de que não poderei mudar o mundo com minhas idéias, de que tudo não depende de mim.Mas o que não concordo é ver as pessoas se acostumando com o mundo que está a sua volta, sem brigar pelos seus direitos, de não ter coragem de brigar por um troco errado. Isso que me revolta, ver os jovens mais preocupados com o novo jogo de video game do que com um coleguinha da escola que possa estar passando por alguma necessidade.
Mesmo não ter nascido na epoca da ditadura, mas faço parte da geração das diretas já, jovens saindo as ruas buscando seus direitos para exercer o voto, mas acho que no decorrer do tempo esse direito foi banalizado. Posso não ter o poder nas mãos para mudar o mundo, mas tenho certeza que posso fazer a minha parte, brigar por melhores condições de trabalho, por melhores práticas educacionais, e logico fazer minha parte dentro da sala de aula, sendo um professor que tenha compromisso com seus educandos. E se cada um fazer sua parte, com certeza possamos pelo menos ser notados, e quem sabe a mudança virá.
Não quero mudar o mundo, mas quero fazer o melhor de mim....

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